COMO SURGIU A VILA AUGUSTO?
Aos 6 dias do mês de
janeiro do ano de 1912 nascia, no Sitio
Juçara, município de Belo Jardim, Augusto Bezerra da Silva,
filho de Sebastião Bezerra da Silva e Francisca Batista de Lima. No auge da sua
juventude, Augusto conhece a jovem Elvira que futuramente viria a ser sua
esposa com a qual teriam quatro filhos: Manoel, Maria Elvira, Edite e José. Por
volta dos anos 50, mudou-se com sua esposa e seu filho para um Sítio nas
proximidades do Rio Capibaribe no município de Brejo da Madre de Deus, nas
proximidades de Santa Cruz do Capibaribe, onde se estabeleceu e firmou morada. Porém
uma situação natural atrapalhava as negociações, não só de Augusto Bezerra, mas de outros cidadãos das redondezas: as cheias
do Rio Capibaribe, então Augusto Bezerra
juntou suas economias e comprou de um representante do exército Brasileiro uma
velha canoa que tinha por nome Atalaia, e que veio a beneficiar muitas pessoas das
redondezas. Com o passar dos tempos muitos
pessoas vinham de outros sítios próximos para a feira semanal em Santa Cruz do
Capibaribe e abrigavam se na casa de Augusto e Elvira deixando lá alguns
pertences e animais e para onde retornavam no final do dia para buscá-los e
dirigir-se a suas residências, nos Sítios Tabocas, Panelas, Ingá, Garrote, etc.
e sempre que alguém os perguntavam sobre o abrigo eles respondiam que
abrigavam-se na residência dos Augustos. No dia 09 de julho de 1963 um fato
entristeceu os moradores daquela região, morria vitima de ataque cardíaco Augusto Bezerra, o fato preocupou
muitos negociantes e moradores das redondezas, pois, onde iam abrigar-se? Quem
os transportaria na época das cheias? Os filhos e a esposa de Augusto
continuaram dando abrigo e transporte na época das cheias a estas pessoas e o
termo residência dos Augustos continuou.
O desenvolvimento e progresso da cidade de Santa Cruz do Capibaribe e da
Vila de São domingos fizeram com que várias residências fossem construídas
próximas as casa das famílias dos filhos de Augusto e com isso as pessoas
passaram a referir se a esta comunidade como Vila dos Augusto, isto porque a medida que os filhos e netos de Augusto Bezerra casavam, iam construindo suas
casas próximas a de Augusto , onde residem até hoje, o que veio a fortalecer,
onde ainda mais o termo Vila Augusto, comunidade muito
procurada para moradias, graças a sua tranqüilidade e familiaridades, e este
termo fixou-se até hoje.
Por volta dos
anos 90 o Pe. Antônio Maciel assume a Paróquia de São Domingos, onde foi
convidado a celebrar uma missa na casa de Maria Elvira, filha de Augusto Bezerra, os moradores da comunidade ficaram tão satisfeitos que
pediram lhe que voltasse no mês seguinte, e tiveram seu pedido aceito, porém as
missas eram celebradas nas casas dos moradores, pois a comunidade não tinha
capela. Com o passar dos anos o Pe. Antonio Maciel propôs a construção de uma
capela na Vila Augusto e foi a procura de um terreno para comprar, mas os valores apresentados
eram exorbitantemente altos, foi então que o casal Edite, filha de Augusto, e
seu esposo Bio Louro, resolveram doar a diocese um terreno para a construção da
capela de Nossa Senhora da Paz, e sempre que era perguntado onde seria a Capela
a resposta era a mesma: no terreno dos Augusto.
E assim surgiu a VILA AUGUSTO.
