quinta-feira, 19 de abril de 2012


EDITAL DE CONVOCAÇÃO


EDITAL DE CONVOCAÇÃO
                                                         ASSEMBLÉIA GERAL 
  A Associação dos Moradores da Vila Augusto, na forma do seu Estatuto, convoca seus associados para a Assembléia Geral que será realizada no dia 05 de Maio as 19h Para primeira chamada, 19h30min em segunda chamada, na sua sede provisória, localizado na Rua Elvira Maria dos Santos, nº 118 onde estarão em pauta os seguintes assuntos:

1 –Prestação de contas
2- Temas aberto

  INTERESSADOS DEVEM ENTRAR EM CONTATO COM A DIRETORIA PARA TER ACESSO AO ESTATUTO.
                                                     Vila Augusto, 14  de Abril de 2012.
                                                                                                                                                                                                                                     
                                                                                   Jose Roberval                                                           
                                                                                   Presidente 

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DO CONSELHO FISCAL


                                                        EDITAL DE CONVOCAÇÃO
                                                   REUNIÃO DO CONSELHO FISCAL 
                       Ficam os membros efetivos do Conselho Fiscal da Associação de Moradores 
                       da Vila Augusto,
                       convocados a participar de reunião do órgão,
                        a realizar-se no dia 21 de abril próxima 
                       às 20:30 horas na sua sede provisória localizada 
                       na Rua Elvira Maria dos Santos, Nº 118,
                       para tratar dos seguintes assuntos: 
                      
                      1) Reunião com a Diretoria da AMVA .

                      Vila Augusto, São Domingos, Brejo da Madre de Deus.
                                                                                               Jose Roberval
                                                                                               Presidente

PSICOLOGIA


Publicado Coluna Bem Viver do Jornal Estado de Minas
A agressividade infantil é um assunto bastante amplo e podemos notar suas raízes desde o início das relações das crianças ainda na educação infantil. Precisamos inicialmente, discernir o que é inerente à determinada faixa etária ou sexo e o que está fora dos padrões esperados pelos mesmos.
Na educação infantil, passamos basicamente por duas delas: Uma que vai do nascimento aos dois anos de idade. Nesta fase a criança se utiliza basicamente dos sentidos para conhecer o mundo. Tudo aqui acontece por reflexos e a criança leva tudo à boca; A outra fase que vai dos 02 aos 07 anos onde a criança começa a adquirir noções de tempo, espaço. Ainda não há raciocínio lógico e as ações para ela ainda são irreversíveis.
Uma criança que morde o amiguinho até dois anos de idade, não pode ser rotulada como agressiva. Ela ainda não sabe usar a linguagem verbal e a linguagem corporal acaba sendo mais eficiente. A intenção da criança, ao morder ou empurrar, é obter o mais rápido possível aquele objeto de desejo, já que não consegue verbalizar com fluência. Esta fase de disputa é natural e quanto menos ansiedade for gerada, mais rápida e tranquilamente será transposta. É claro que o adulto não deve apenas assumir a postura de observador e sim, interferir quando necessário, evitando que se machuquem, e explicando que a atitude não é correta. Enfim, impondo limites!
É essencial saber discernir quando um comportamento agressivo é passageiro, ou se pode ser considerado como um transtorno de conduta, caso em que é necessário um acompanhamento de especialista para auxiliar a sanar o problema. Se não dermos a devida importância nesta fase essas atitudes poderão evoluir de forma prejudicial na adolescência e vida adulta, podendo transformar a criança em agente ou alvo de Bullying (tipo de comportamento que sempre existiu, e que recentemente foi batizado com um nome. Não existe uma tradução precisa para o português. Refere-se a todo tipo de comportamento agressivo que ocorre sem nenhuma razão aparente).
Muitas crianças recebem apelidos relacionados a aspectos físicos e desempenho (gordinho, vara pau, zarolho, burro, chato, etc.). Aqui o papel do professor é essencial ao identificar e trabalhar com esses aspectos evitando que se repitam. A dramatização é uma ferramenta excepcional para fazer com que as crianças vivenciem papéis.
Essencial ainda é discutir sempre as experiências depois de dramatizadas. Criar regras elaboradas em conjunto também é uma ferramenta eficiente. Quando as próprias crianças criam as regras elas ganham um significado maior e têm um grande impacto nas ações. Deve-se também trabalhar valores morais éticos como solidariedade, compartilhamento, cooperação, amizade, reciprocidade dentre outros. Se o professor cria um ambiente com atividades prazerosas durante todo o período de aula, a probabilidade de que comportamentos agressivos surjam é muito menor.
Em casa os valores morais devem ser ensinados e respeitados por todos, também se deve construir as regras da casa, que igualmente devem ser respeitadas por todos. As regras trazem para as crianças um ambiente menos instável, elas passam a se sentir mais seguras. O limite na educação dos filhos é parte essencial para o desenvolvimento saudável da personalidade.
Outro fator importante é que muitos pais por não desejarem ver os filhos sendo alvo de agressões, os impelem para revidar a agressão sofrida, geralmente dizem: - “se você chegar apanhado em casa vai levar outra pisa”; o que deixa o ciclo vicioso da agressão ativo. Se quisermos formar uma cultura de paz, temos que deixar de lado algumas coisas que vem sendo transmitidas de geração após geração e construir um novo modo de pensar o mundo e as relações na escola, no trabalho, na família e na comunidade.
Lembre-se: a agressividade só deve ser tratada como um desvio de conduta quando ela aparecer por um longo período de tempo e também se não estiverem ocorrendo fatos transitórios que possam estar causando os comportamentos agressivos. A personalidade da criança forma-se até os seis anos de idade e por isso, toda experiência e sua qualidade vividas nessa fase é de fundamental importância. Por mais que, às vezes, possa parecer ineficaz, elogio, afeto, prazer e compreensão tem resultados muito mais rápidos e menos estressantes do que bronca, castigo, sofrimento e indiferença.
É muito importante detectar e combater o comportamento agressivo ainda na primeira infância, pois quando criança não encontra obstáculos ou alguém que a alerte mostrando que não é um comportamento adequado, ela percebe que consegue liderar e tirar proveito destas situações e no futuro certamente tornar-se-á um agente do Bullying e muito provavelmente um adulto violento.
Já que criança aprende por imitação, temos que rever nossos conceitos e agir com racionalidade, deixando qualquer tipo de violência (física, psicológica, verbal) do lado. Afinal, quem deveria saber o que é certo e errado são os adultos e não as crianças que ainda estão crescendo e formando sua personalidade. Que futuro queremos para nossos filhos e nosso país? Ao transferirmos a responsabilidade dos atos das crianças única e exclusivamente para elas, estamos abrindo um leque de possibilidades para que no futuro elas possam se tornar violentas. Afinal elas são seres em desenvolvimento físico, psíquico e social.
(Antônio Roberto)

Adaptado por Fabiana Soares
Psicóloga 

domingo, 15 de abril de 2012

PSICOLOGIA


Temperamentos Humanos


Os gregos antigos, em sua grande sabedoria, encontraram quatro temperamentos básicos nos seres humanos: o fleumático, o melancólico, o colérico e o sanguíneo, relacionados com os quatro elementos: fogo, ar, água e terra, respectivamente. Achavam que a combinação dos quatro humores em partes iguais gerava o equilíbrio. Assim surgiu o termo “humorista” que se referia à terapeuta ou médico, ou seja, quem se dedicava a equilibrar os humores e, portanto restabelecer a saúde. Hoje em dia humorista ainda guarda certa relação com o significado original, pois significa aquele que faz graça, nos trazendo o bom humor.

Os coléricos (ou Nervosos) são puro fogo, pura adrenalina, pura ação, relacionam-se ao elemento fogo (signos Áries, Leão e Sagitário), que caracteriza pessoas ousadas, dinâmicas, líderes natos prontos a encarar desafios que, em desequilíbrio, tornam-se agressivas, ditadoras e orgulhosas. É um temperamento de impulso. Os de quem se diz: “bateu, levou”, ou de “estopim curto”. Seu andar é enérgico, militar, parece querer afundar o pé no chão. São autoritários, mandões. Estão sempre em ação. Precisam aprender a contar até dez. Com seu temperamento oposto, os fleumáticos devem descobrir a virtude da paciência, a esperar um pouco, a refletir antes de agir. A criança deve ser educada através do esporte, do trabalho no seio da família, na igreja, escola ou comunidade a ação socialmente aceita. Precisa ser educado para saber se controlar e aprender a se aquietar quando necessário.
Os sanguíneos são carismáticos, simpáticos, divertidos, mas por serem interessados por tudo tendem a ficar na superfície de todos os assuntos, estão ligados ao elemento ar (signos Gêmeos, Libra, Aquário) e caracteriza o temperamento dos curiosos, bem humorados, interessados em várias coisas ao mesmo tempo, desprendidos e que, em desequilíbrio, podem ser inseguros, instáveis, volúveis. É um temperamento de ação. São alunos muito inteligentes, aprendem fácil, mas não conseguem ser persistentes nos estudos, pois um simples ruído os distrai. São pouco concentrados, tudo os interessam, mas se cansam dos assuntos e pulam para outro foco de interesse rapidamente. Precisam aprender a profundidade com seu temperamento oposto, melancólico. Steiner diz que o educador de um sanguíneo precisa fazer que as matérias sejam apresentadas a ele de uma forma fascinante, artística de forma a seduzi-lo a querer se aprofundar em seu estudo. Gradualmente, educado assim descobre a sua capacidade de se aprofundar nos assuntos.

Os fleumáticos (ou Linfáticos) tendem a se acomodar facilmente às situações, relacionam-se ao elemento água (signos Câncer, Escorpião, Peixes) são pessoas tranquilas, lentas, concentradas, sonhadoras, com especial prazer em alimentar-se e que, em desequilíbrio, tendem à inércia física e mental, à obesidade e problemas digestivos. É um temperamento de sensação e sentimento. Aqueles de quem se diz que “tanto faz que a água corra para cima quanto para baixo”. Tudo termina num lanchinho. O problema maior é que são muito acomodados, ficam muito na zona de conforto e se colocam pouco em ação. Não sofrem muito, mas também não agem. Suas emoções são mornas, não vivem grandes dramas. Precisam aprender a se colocar mais em ação com os de temperamento oposto ao seu, os coléricos. O filósofo Rudolf Steiner diz que desde a infância os fleumáticos devem ser incentivados a conviver com muita gente. Aprendendo mais com as experiências alheias que com as próprias. Tendem a ter vidas demasiadamente acomodadas, sem grandes aventuras.

Os melancólicos (ou Biliosos) têm como grande qualidade à profundidade, relacionam-se ao elemento terra (signos Touro, Virgem, Capricórnio). São pessoas introspectivas, concentradas, que analisam a fundo os fatos e podem tornar-se pessimistas e deprimidas, quando em desequilíbrio. É um temperamento de pensamento. Mergulham fundo em cada questão que analisam. Remoem muito tempo sentimentos, magoas e ressentimentos. Tendem a ser mais tristes podendo chegar a depressivos. São persistentes com o que analisam, mas não são muito excitáveis. São seletivos com os assuntos que os interessam. Seu grande problema é que se tornam facilmente pesados e tristes. A vida pode passar a ser difícil, um grande fardo. Precisam adquirir a alegria e a leveza, que lhe faltam, qualidades básicas do temperamento oposto, sanguíneo. Steiner diz que eles evoluem desenvolvendo o sentimento da misericórdia. Devem ser lentamente conduzidos da escuridão até a luz pelo desenvolvimento deste nobre sentimento. Na medida em que se dedicam a outras pessoas com sofrimentos maiores, doentes, pobres, sofredores de qualquer natureza, eles começam a sair de sua profunda melancolia.

Na prática todos temos um pouco de cada um dos quatro temperamentos. A predominância absoluta de um só temperamento seria insuportável. Cada aspecto equilibra o outro. O excesso de ação do colérico se equilibra com a passividade do fleumático. O fleumático precisa descobrir com o sanguíneo como se colocar mais em ação. A excessiva, tristeza, profundidade e peso do temperamento melancólico se equilibra com a alegria e leveza do sanguíneo. Este último precisa aprender o segredo da profundidade com o melancólico. O defeito de um, por ser excessivo, é o que o outro precisa aprender, por ser o que lhe falta. Devemos descobrir o temperamento que predomina em nossa personalidade para aprender a dosa-lo. Uma forma é descobrir o aspecto que mais nos falta em geral o oposto é o nosso temperamento predominante. Se não sabemos esperar e logo agimos devemos ser coléricos. Se o que nos falta é ação tendemos a ser fleumáticos. Se o que nos falta é profundidade e persistência, devemos ser sanguíneos. Se nos faltam leveza e alegria, tendemos ao temperamento melancólico.

Ainda hoje devemos buscar o ideal grego do “justo tanto”. Nas tragédias gregas o homem era punido tanto pela inércia, o não cumprir seu papel, quanto pelo excesso. Tinham Hybris, deusa da descomesura, que arrebatava aqueles pobres mortais que perdiam a noção da modéstia, da humildade, do equilíbrio, ou seja, do “justo tanto”. O equilíbrio na vida deve ser nossa maior meta. O caminho para atingi-lo passa, certamente, pelo autoconhecimento.
Os quatro temperamentos e a alimentação

Fleumáticos/Linfático: alimentação mista, pendendo para carne; nada de álcool; sem abuso, um pouco de vinho nas refeições.
 
Sanguíneo: alimentação mista, pendendo para vegetariano e frugívora. 
Nervoso: alimentação mista, pendendo para frutas e legumes. 
Melancólico/Bilioso: alimentação mista, pendendo para frutas e legumes, mas evitando-se gorduras. 


Por Fabiana Soares
Psicóloga