terça-feira, 16 de outubro de 2012

FESTA DAS CRIANÇAS

No dia 28 de outubro vai acontecer a festa das crianças da Vila Augusto, promovida pela AMVA ( Associação de moradores da Vila Augusto). a festa vai começar as 14 hrs. vai ter brincadeiras e lanche para as crianças da nossa Vila.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

PSICOLOGIA


Dormir na cama dos pais, quais as consequências para o desenvolvimento da criança?

Seja por medo, comodidade ou apego compartilhar a cama com os filhos, apesar de muitos pais negarem, é mais comum do que se imagina. Um estudo britânico revelou que 40% dos pais deixam as crianças passarem a noite junto com eles. Não existem estatísticas sobre esse assunto no Brasil, mas os pediatras acreditam que a situação seja frequente por aqui também.
"Acredito que isso tem aumentado porque, com os pais fora de casa, o contato com as crianças é menor atualmente", diz Gelsomina Colarusso, neuropediatra. Assim, ficar juntinhos de noite é uma maneira de compensar essa ausência, resolver alguns problemas (se a criança tiver medo de escuro, por exemplo, ou os pais muito cansados para levá-la de volta ao quarto) e, claro, de matar a saudade.
No caso do recém-nascido, que demanda muitos cuidados e atenção, é natural que os pais o coloquem para dormir no quarto com eles, o que também facilita na hora de amamentar. É uma fase de dependência total, em que mãe e bebê estão se conhecendo e requer mais observação. A mãe tenta se adaptar as necessidades do bebê, permanecendo inteiramente a sua disposição. O fato de ser mais cômodo ter a criança ao seu lado para qualquer eventualidade faz com que muitos casais adiem a ida da criança para um quarto ou até mesmo uma cama só sua – no caso de casas que têm poucos cômodos.
Apesar de ser prazeroso dividir a cama com os filhos, como você já deve suspeitar, há riscos. A pediatra Márcia Pradella-Hallinan, coordenadora do setor de pediatria do Instituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), faz algumas ressalvas. "A divisão da cama pode restringir os movimentos do bebê", afirma. Além disso, diz Mauro Borghi, pediatra do Hospital São Luiz (SP) pode-se machucar ou até sufocar a criança. “É contraindicado em qualquer idade”, enfatiza. Isso sem contar o quanto o sono do casal fica prejudicado. 

O que também preocupa os especialistas são os danos ao desenvolvimento emocional das crianças. Para a pediatra Márcia, da Unifesp, dividir a cama com os filhos pode deixá-las mais dependentes. Outra crítica diz respeito à vida a dois. Se, por um lado, a cama familiar aproxima pais e filhos, pode interferir na intimidade e, assim, no relacionamento do casal. Dessa forma, alguns conflitos familiares podem surgir tornando a hora do sono uma batalha.

O que fazer para favorecer um desenvolvimento saudável aos filhos?

Passada a fase na qual o bebê é considerado recém-nascido, em torno dos quatro meses, é preferível que ele durma em seu próprio berço, em um quarto separado dos pais, para que aos poucos, consiga estabelecer seu sono de maneira tranquila, permanecendo mais horas sem acordar. Nessa fase, o bebê já consegue esperar um pouco mais, e é importante que a mãe vá diminuindo aos poucos sua disponibilidade. Bebês que dormem com suas mães costumam acordar mais vezes durante a noite para mamar ou para ficar com ela, demorando mais para conseguirem dormir uma noite inteira e para estabelecerem um ritmo de sono mais tranqüilo.
A maioria das crianças passa por uma fase, geralmente entre dois e cinco anos, que quer dormir com seus pais. Para a criança, é muito importante que ela possa dormir em sua própria cama em seu quarto, que pode ser dividido com seus irmãos.
Ela precisa ter um lugar de intimidade, perto de seus objetos, com seu espaço delimitado separado de seus pais. Esse espaço com suas coisas onde dorme enfatiza a idéia de que ela é criança, não adulta e sua posição na família como filha e não como parte de um casal ou no lugar de um dos pais. Para algumas crianças, ao ocupar a cama dos pais, elas também passam a querer dormir tão tarde quanto eles e a se imporem cada vez mais, confundindo os papéis.
Além disso, a criança que dorme com os pais pode pensar que é incapaz de dormir sozinha, o que é prejudicial para sua autonomia e gerar mais dependência em relação a eles. Mais tarde, isso pode atrapalhar na resolução de problemas cotidianos sozinha. A criança se torna mais insegura com dificuldade de enfrentar seus medos.
Muitas vezes, os pais permitem ou até estimulam que a criança durma com eles na cama. Isso está ligado a diversos motivos como, por exemplo, dificuldades de imporem limites, cansaço, culpa por achar que estão rejeitando a criança, pena porque se identificam com ela e se sentem sós ou até para encobrir possíveis problemas de relacionamento do casal.
É muito complicado também quando os pais não conseguem se posicionar e não estabelecem regras claras, oras permitindo e oras recusando.
Também é muito comum nessa fase a criança procurar a cama dos pais no meio da noite por causa de pesadelos. Nesses momentos, é muito importante poder tranquilizá-la, acompanhá-la até sua cama e ficar com ela até adormecer. Essa atitude passa para criança confiança de que ela consegue dormir sozinha. Se nessas situações acontecer da criança dormir com os pais, não tem problema, desde que estes estejam atentos a seu papel de ajudá-la a lidar aos poucos com esses medos sozinha e a dormir na própria cama.
Poder dormir sozinha significa que a criança está se tornando mais autônoma e independente emocionalmente, que começa a lidar com seus sentimentos de agressividade e que se sente segura mesmo estando distante de seus pais.
Mas nada de radicalismo se você tem uma criança dormindo em sua cama. A transição deve ser feita de forma gradual. Lembre-se de que o pai ou a mãe deve ficar ao lado da criança, numa cadeira, por exemplo, até ela adormecer. E repetir o processo sempre que o filho acordar. Um quarto aconchegante, um objeto de transição (como um ursinho ou paninho) e uma luz fraca para espantar o medo do escuro também ajudam, junto com muita paciência e persistência dos pais.


Adaptado por Fabiana Soares
Psicóloga 

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

PRIMEIRO CINEMA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE


 Memórias que resistem ao tempo: Os primeiros cinemas de Santa Cruz do Capibaribe.
Santa Cruz do Capibaribe, sob os olhos de quem anda por suas ruas e conhece a cultura de seu povo, parece impossível que a atual cidade caótica e desorganizada, pudesse ter abrigado algum dia, lugares de puro divertimento. Mais inesperado ainda, que os habitantes desta cidade tivessem dedicado horas do seu tempo ao doce “nada fazer”, ao lazer puro e habitual dos passeios nas calçadas do cine Bandeirante, em acompanhar a orquestra musical ao som de valsas, até o modesto Cine Santa Cruz.
As mais antigas referências sobre o cinema em Santa Cruz do Capibaribe datam de 1928. Segundo relatos o primeiro cinema da cidade chamava-se, cine Santa Cruz, pertencia a Luís Alves da Silva, empresário e agropecuarista que contribuiu muito no processo de modernização local, trazendo para a então vila a energia elétrica em 1923, e com ela dois dos maiores símbolos da modernidade, o cinema e o rádio.
O pequeno cinema estava localizado na atual Avenida Padre Zuzinha, próxima à sede da Sociedade Musical Novo Século. Era ainda bastante precário se comparado aos luxuosos e modernos cinemas da capital de Pernambuco, Recife, pois a vila ainda era predominantemente agrária, não havendo obviamente a possibilidade de existir nela um cinema como o das grandes cidades. As projeções eram mudas, pois ainda não havia chegado a Santa Cruz as películas faladas ou cantantes. Sobre o funcionamento do cinema mudo o senhor José Balbino Filho, mais conhecido como Zé de Zuza Balbino, que viu o primeiro cinema chegar em Santa Cruz ainda criança, explica:

“O som era uma orquestra, olhe como era o tempo, como era atrasado, mas naquele tempo era uma novidade. O cinema era mudo, nas cidades grandes, nas capitais, nas cidades, era no piano né? Na hora da projeção aí começava a tocar, tocava uma valsa né, agora aqui em Santa Cruz era uma orquestra de quatro pessoas, era meu pai, Zuza Balbino, Pedro Aragão, Abílio Balbino que era irmão de papai e na trompa era Nanan que chamava Nanam, Clóvis! Clóvis Assis Aragão chamava Nanan. Ai saia quatro músicos da sede tocando até no cinema, ia tocando uma valsa né o povo achava, olhava... E aquilo era como uma propaganda pra chamar o povo e dizer que ia haver projeção, bem, e quando chegava lá eles entravam aí vendia e recebia o ingresso depois trancava as portas e ai começava a projeção e eles tocando aquelas valsas.” (Entrevista realizada com o senhor José Balbino Filho no dia 07 Out. 2010)


Zé tem sua história de vida marcada pelo cinema, além de ser filho do Senhor Zuza Balbino, um dos músicos a tocar na orquestra que acompanhava as primeiras projeções, Seu Zé de Zuza, que tem atualmente 84 anos, trabalhou em quase todos os cinemas existentes em Santa Cruz do Capibaribe. Foi vendedor de ingressos e programador dos filmes, além de ser o responsável em ir às companhias cinematográficas no Recife buscar e levar as películas. Desenvolveu também atividades relacionadas a música, seguindo a tradição de seu pai, tocou durante algum tempo na sociedade Musical Novo século. Com a extinção do Cine Bandeirante em meados da década de 80, cedeu ao costume local de montar um comércio ligado a confecção de roupas, e atualmente é aposentado.
 Nesse depoimento podemos perceber que o cine Santa Cruz tinha uma estrutura ainda bastante arcaica. A sala de projeção era pequena, os assentos eram cadeiras e bancos improvisados, só depois foram substituídas por bancos de madeira mais resistentes. A tela ficava logo na entrada, assim as pessoas tinham que virar-se para assistir aos filmes, que variavam de temas, iam desde as famosas vistas naturais, festas até os famosos melodramas mudos.
As projeções eram acompanhadas pela orquestra, que fazia pausas de acordo com o intervalo das “partes” do filme. As pausas, aliás, eram freqüentes, pois as películas quebravam-se com facilidade e o material usado para fazer as “fitas”, conhecido como celulóide era uma substancia altamente inflamável, que poderia pegar fogo se entrasse em contato, por um curto espaço de tempo, com o forte foco do projetor. Portanto as famosas “partes” do filme eram também uma medida preventiva dos exibidores para não por em risco tanto quem assistia a projeção quanto suas próprias películas.
 O responsável pelas exibições, ou seja, o primeiro operador de Santa Cruz chamava-se Manoel Terino Rufino, como enfatiza o Sr. Zé de Zuza. Nesse período, o hábito de ir ao cinema não era ainda uma prática comum na então vila, a novidade era ainda “uma acontecimento” tanto para as pessoas que viviam na vila de Santa Cruz como para aquelas que vinham de sítios próximos fazer negócios nas feiras de troca, já movimentadas, na época. Santa Cruz era um vilarejo pobre, onde muitos não tinham dinheiro nem para o próprio sustento, assim os gastos com formas de divertimento e lazer tais como o cinema, eram feitos apenas por aqueles mais abastados.
Freqüentar um cinema significava também respirar o mesmo ar de glamour e sofisticação que as atrizes exalavam, modificar as visões acerca do cotidiano em prol das “modas” que o cinema ditava. Sobre este aspecto, Sevcenko (1998) afirma que:

Ir ao cinema pelo menos uma vez por semana, vestido com a melhor roupa, tornou-se uma obrigação para garantir a condição de moderno e manter o reconhecimento social. E se cinema era Hollywood, Hollywood eram os astros e estrelas, que era preciso conhecer intimamente na sua filmografia completa e nos detalhes da vida pessoal, amplamente divulgados pelos estúdios por meio de revistas especializadas.(SEVCENKO,1998, p. 599)


Após a morte de Luís Alves em 1950, o cine Santa Cruz ficou na posse de seu filho Mário Limeira Alves, este jornalista, poeta e professor, viveu no Rio de Janeiro e em Brasília, onde trabalhou como funcionário do Ministério de Educação e Saúde, foi casado com uma espanhola, Dona Aurora, famosa na cidade por suas andanças em Santiago de Compostela na Espanha, em sua homenagem trocou o nome do cinema fundado por seu pai, para Cine Compostelano.
 Quando ainda vivia em Santa Cruz, costumava ficar na porta do cinema tecendo críticas aos filmes, promovia as famosas sessões de “boa vontade”, onde o pagamento do ingresso era facultativo com o intuito de habituar os santa-cruzenses a freqüentar o cinema. É provavelmente dessa época que vem à memória do Sr. Zé de Zuza, a estreia do primeiro filme falado: “O primeiro filme falado em Santa Cruz chamava-se Estrelinha do barulho. E foi exibido em 1941” ( Entrevista realizada com o senhor José Balbino Filho no dia 07 Out. 2010)
Não encontramos registros sobre esse filme em outras fontes, o que nós leva a crer que se tratava provavelmente de uma produção estrangeira, traduzida com um título muito diferente do original. Nesta década, 1950, além das produções estrangeiras, registra-se também no Brasil um grande número de filmes nacionais, o comércio cinematográfico em todo o Brasil encontra-se estabelecido. Estamos falando da época das famosas chanchadas de Mesquitinha, Oscarito, Grande Otelo, Derci Gonçalves e etc.
Além de Mário Limeira Alves, o cine Santa Cruz, teve sucessivos donos, tendo sido alugado a vários exibidores, tais como: Zé Mota, Álvaro Damascena e Antônio Papagaio que exerciam a atividade de exibição por curtos espaços de tempo.Com Djair Barbosa, o cinema teve seu período mais longo com um único exibidor que vai de 1963 a 1966. Deja, como era conhecido na cidade, trocou também o nome do cine Santa Cruz, para cine Capibaribe. Porém, poucas e vagas são as informações e depoimentos sobre este cinema. Sabe-se que a projeção era de 16 milímetros, assim a imagem era inferior se comparada à projeção de 35 milímetros e a estrutura física do prédio tinha sido mantida original do período do cine Santa Cruz.

Ingresso do Cine Capibaribe. Arquivo de Gorete Morais.

O Capibaribe fechou quando o Cine Bandeirante foi inaugurado em 1966. O senhor Djair Barbosa era cunhado de Joel Morais, o então proprietário do Cine Bandeirante e foi convidado por este a trabalhar como operador no seu novo empreendimento. Além do mais, o Cine Capibaribe não tinha estrutura física para continuar existindo frente à magnificência que era o moderno Cine Bandeirante.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

COMPESA

A Compesa ligou hoje a água do loteamento e a população esta feliz, mais uma conquista da AMVA para a comunidade da Vila Augusto.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012


EDITAL DE CONVOCAÇÃO


EDITAL DE CONVOCAÇÃO
                                                         ASSEMBLÉIA GERAL 
  A Associação dos Moradores da Vila Augusto, na forma do seu Estatuto, convoca seus associados para a Assembléia Geral que será realizada no dia 25 de Setembro de 2012 as 19:30h Para primeira chamada, 20h00min em segunda chamada, na Igreja Vale da Bença, localizado na Rua  Jose Ananias onde estarão em pauta os seguintes assuntos:

1 –Prestação de contas
2- Informação sobre a Eleição para nova Diretoria
3- Compesa   
4- Temas aberto

  INTERESSADOS DEVEM ENTRAR EM CONTATO COM A DIRETORIA PARA TER ACESSO AO ESTATUTO.
                                                     Vila Augusto, 16  de Agosto de 2012.
                                                                                                                                                                                                                                     
                                                                                   Jose Roberval                                                           
                                                                                   Presidente 

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

CNH POPULAR


Começaram hoje as inscrições do Programa CNH Popular


Foto: Ilustração.
Já está aberta a temporada de inscrições para o Programa CNH Popular.

Oferecido pelo DETRAN-PE, o programa se destina para aquelas pessoas que pretendem tirar a sua Carteira Nacional de Habilitação, mas não tem condições financeiras para arcar com os custos para se conseguir o documento.

Serão oferecidas seis mil vagas, destinadas para pessoas com renda de até dois salários mínimos, desempregados, alunos da rede pública, ex-presidiários e pessoas que estejam cadastradas em programas sociais como Bolsa-família e Chapéu de Palha.

As inscrições podem ser feitas no site do DETRAN (www.detran.pe.gov.br) até o dia 09 de setembro. Estudantes aprovados no ENEM também podem se inscrever no programa, bastando enviar cópias do RG, CPF, comprovante de endereço e nota do ENEM, para o e–mailcnhpopular@gmail.com.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

CASO FLÂNIO


A participação de cada um

Segundo os depoimentos de Maria Edileusa, a Filó, bateu com o que ela descreveu no local da reconstituição, segundo a perita Dra. Lanja Coelho que narrou à imprensa a participação de cada um dos envolvidos.
A entrevista completa será exibida em matéria em vídeo na noite de hoje na TV e Blog Sulanca News.
Quem fez o que?
Filó- Assistiu todo o crime, embora pedisse em vários momentos que os homens não cometessem os atos. Foi a que mais colaborou com os esclarecimentos a polícia. Seus depoimentos “bateram” com o que mostrou na reconstituição do crime.
Pai Véi- Levou a criança ao local do crime, escolhendo aleatoriamente o menino. No local, baixou a bermuda e a cueca do menino, e sem seguida o estuprou. Flânio desmaiou e caiu no chão. Depois de assistir a execução, colocou o pano no pescoço e usou o torniquete para arrancar a cabeça do corpo.
Pai Nau- Depois de assistir o estupro de Pai Véi também estuprou o garoto. Em seguida com ele desmaiado, o sangrou com uma faca, sendo o responsável direto pelo assassinato de Flânio.
Deni- Assistiu a todo ritual, sem participar do estupro e diretamente ao assassinado. Segurou a vasilha para encher de sangue enquanto o menino era sangrado.