sábado, 31 de março de 2012

CHICLETE COM BANANA


Chiclete com Banana cobra R$ 2000 por um abada e abandona seu primeiro guitarrista doente e na miséria.

 
 
Agonizante o primeiro guitarrista espera a morte
 morando de favor numa favela 

Olhando apenas a foto acima talvez você não reconheça, mas ele já foi um dos maiores símbolos da alegria e da irreverência no carnaval baiano. Ele é João Fernandes da Silva Filho, o Cacik Jonne, ex-guitarrista da banda Chiclete com Banana.
O índio que por 20 anos empunhava a guitarra do Chiclete com Banana, sendo inclusive autor de diversos sucessos da banda hoje é um homem com 46 anos, pai de uma menina de 15 anos e que vive de favor na casa de parentes. Com uma aposentadoria que não chega a R$ 1.500,00, onde metade é comprometida com a compra de remédios ele tenta sobreviver em meio ao caos. Ainda mais triste é imaginar que com o valor integral de sua aposentadoria ele não conseguiria sequer comprar um abada da banda que ele fundou e depois foi abandonado.

Em 2000 antes de uma apresentação Jonne passou mal e não pôde subir ao palco. Submetido a uma bateria de exames descobriu que era portador da Ataxia Cerebelar, depois desde dia sua vida nunca mais foi a mesma. De ídolo do Axé transformou-se em vítima do esquecimento e da crueldade humana.

Sua doença é caracterizada pela falta de coordenação dos movimentos podendo afetar a força muscular e o equilíbrio. São visíveis os sinais de perda de massa muscular e da dificuldade na fala. Em se tratando de uma doença degenerativa o cenário é o mais cruel possível. Em poucos meses ele pode perder integralmente sua conexão consciente com o mundo e definhar até a morte. Apesar de um cenário tão caótico seus ex-colegas de banda preferem ignorar o sofrimento deste ex-fundador da banda mais popular da história do carnaval baiano.

De acordo com a reportagem do jornalista Umberto Farias o golpe dos chicleteiros foi ainda mais cruel do que se imaginava. Segundo reportagem publicada no site da Metrópole FM, no início de 2001, meses antes de se afastar oficialmente da banda, Jonne foi convocado para assinar diversos documentos – dentre eles uma procuração –, sob o argumento de que isso facilitaria a criação de novos contratos com a gravadora BMG, assim como permitiria a regularização do pagamento de cachês, além do compromisso assumido pelo Chiclete de arcar com todos os custos que a doença pudesse lhe gerar.

Confiante no acerto, pois se sentia “lidando com familiares”, e sem suspeitar dos documentos que fora levado a rubricar, Jonne passou os primeiros meses do afastamento da banda recebendo cerca de R$ 6 mil mensais (o valor dependia da quantidade de shows que a banda realizava), e com as preocupações voltadas unicamente para a sua recuperação. Assim foi até o Carnaval de 2002, quando a banda de Bell homenageou o moço do cocar tocando ‘I want to break free’, do Queen, emocionando os foliões no Campo Grande.

Àquela altura, a “caveira” de Jonne já havia sido feita na Mazana, empresa que cuida dos negócios do Chiclete. Segundo uma fonte ligada à defesa do guitarrista à época, um ano antes, a procuração assinada por Cacik fora utilizada para dar entrada numa ação judicial (denominada “lide simulada”, prática considerada fraudulenta por muitos juristas), que consistia numa reclamação trabalhista dele contra a empresa, forçando um “acordo” entre as partes. Em 11/7/2001, sem que Jonne soubesse o que se passava, o juiz homologou o acordo e, no final das contas, teve direito a mixos R$ 3 mil, a título de “quitação” das dívidas do grupo. Na prática, Jonne recebeu uma banana do Chiclete.

Após o Carnaval de 2002, quando Bell e banda haviam garantido que o Cacik não havia sido demitido, mas apenas afastado temporariamente, o repasse dos R$ 3 mil foi inexplicavelmente interrompido. Diversas tentativas de contato com os chicleteiros cativos não surtiram efeito. “Bell chegou a ligar aqui para casa, falou com meu pai. Mas disse que não sabia por que o pagamento tinha sido interrompido, que não era com ele”, conta o Cacik.

sexta-feira, 30 de março de 2012

PAIXÃO DE CRISTO


45ª temporada da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém



Ontem era apenas uma pré-estreia para convidados, mas o clima em Nova Jerusalém já era de que “A Paixão de Cristo” estava oficialmente iniciada. Um público de cerca de três mil pessoas pôde acompanhar a história das últimas horas de vida de Jesus Cristo até o momento de sua ressureição. Para a edição deste ano, foram apresentadas algumas novidades como o aperfeiçoamento dos efeitos visuais e do sistema de iluminação.

Aproximava-se das 20h quan­do as luzes de Nova Jerusalém se apagaram e teve início a edição 2012 da “Paixão de Cristo de Nova Jerusalém”. O evento, restrito para convidados, foi prestigiado por políticos como o governador Eduardo Campos e Marco Maia, presidente da Câmara de Deputados que foram recebidos pelo prefeito do Município Dr.Edson Sousa e Robson Pacheco propietário do teatro.  Além de profissionais da imprensa, circulavam pelo teatro ao ar livre membros da sociedade civil, inclusive alguns que nunca tiveram oportunidade de apreciar uma obra de artes cênicas.

Isso porque a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos promoveu uma ação especial em prol da acessibilidade, política que beneficiará pessoas com deficiência visual e auditiva. Para tanto, serão distribuídos aparelhos de áudio descrição, que permitem 100% de compreensão.

Luciano Ferreira, um dos beneficiados, se disse empolgado com a oportunidade. “Sou de Brejo da Madre Deus, mas nunca tinha podido ver o espetáculo. É uma emoção muito grande”, afirmou. Também serão disponibilizadas cadeiras de rodas.

Em relação às melhorias técnicas da “Paixão”, os efeitos visuais se sobressaíram. As técnicas de ilusionismo impressionaram o público, assim como o show pirotécnico no final da apresentação, muito aplaudido por todos.

Governador Eduardo Campos, Presidente em Exercício Marco Maia e Dr. Edson



COLETIVA

Após a encenação do espetáculo, foi promovida uma coletiva de imprensa, na qual os atores conversaram rapidamente sobre a experiência. José Barbosa, intérprete de Jesus, foi um dos mais assediados e comentou o peso de assumir o papel de Cristo. “Carreguei a cruz da responsabilidade”, brincou o ator. “São 45 anos de Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, dez anos sem um Jesus pernambucano, além de estar mexendo com esse personagem que é importante para tanta gente”, completou.

Caco Ciocler, intérprete de Judas, afirmou que esse primeiro contato com o público demonstrou algumas dificuldades. “Tinha gente que pedia para eu posar para foto enquanto estava em cena”, disse.

quinta-feira, 29 de março de 2012

PAIXÃO DE CRISTO


Prefeito de Brejo e governador recebem presidente da República para Paixão de Cristo


"Marco Maia, presidente em exercício, chegará com deputados federais para assistir ao espetáculo. Muitas autoridades já confirmaram presenças"


O Prefeito de Brejo da Madre de Deus, Edson Sousa, e o Governador, Eduardo Campos, estarão recebendo amanhã (29), às 17h30, em Fazenda Nova, a ilustre presença do Presidente da Republica em Exercício, o Deputado e Presidente da Câmara, Marco Maia.  

O Presidente em Exercício virá conhecer o maior teatro ao ar livre do mundo, Nova Jerusalém, e também assistir ao espetáculo da Paixão de Cristo, restrito a autoridades.

Com o Deputado Marco Maia, desembarcará, no aeroporto Oscar Laranjeira, em Caruaru, às 16h15, uma comitiva com os deputados Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM), Arlindo Chignalia (PT), Bruno Araújo (PSDB), Duarte Nogueira (PSDB), Fábio Ramalho (PV), Henrique Eduardo Alves (PMDB) e Jilmar Tatto (PT).

São esperadas para o evento muitas autoridades

ESPORTE


Sport bate Ypiranga por 2 a 1 e se garante nas semifinais do Pernambucano 2012

Helder Tavares/DP/D.A Press

Numa só noite, o Sport conseguiu garantir sua vaga na semifinal do Pernambucano, encerrar um jejum de mais de 250 minutos sem marcar um gol sequer e ainda devolveu ao Ypiranga a derrota sofrida na Ilha do Retiro. Os 2 a 1, entretanto, não vieram de forma fácil. O Leão precisou suar e até mudar de esquema para conseguir abrir o placar. No sábado, os rubro-negros recebem o Serra Talhada, no Recife.

Apesar de armado num inédito 3-6-1, o Sport não precisou de muito tempo para encaixar sua proposta. Experientes, os zagueiros Edcarlos e Ailson conseguiram definir seus posicionamentos ao lado de Tobi. E, diferentemente dos confrontos anteriores, Willians estava jogando mais recuado, auxiliando na armação das jogadas e na saída de bola. O Ypiranga, por sua vez, não limitou-se à marcação e aos contra-ataques e tentou equilibrar as ações no meio de campo. Ainda assim, foi o Leão quem chegou mais vezes assustando.

Na primeira grande oportunidade, o meia Marcelinho Paraíba obrigou o goleiro André Pereira a uma defesa arrojada, numa cobrança de falta. A bola ainda bateu na trave e na sobra de bola, Jael chutou por cima da barra. As faltas próximas à área da Máquina de Costura, por sinal, marcaram a primeira etapa do confronto. Foram seis, ao total, sendo quatro delas frontais. Os rubro-negros, entretanto, não conseguiram converter nenhuma delas em gol. Somente aos 43, o Leão chegou perto de abrir o placar em jogada de bola trabalhada. Depois de boa troca de passes na entrada da área adversária, Marcelinho chegou à pequena área e bateu rasteiro. Mas o meia parou nas mãos do goleiro André.

Antes dos dez minutos da etapa final, o técnico Mazola Júnior resolveu promover duas mudanças de uma só vez. Diante da ineficiência das alas rubro-negras, o treinador trocou Moacir por Renato e Renê por Marquinhos Gabriel. Como as alterações não surtiram o efeito desejado, Mazola apostou suas fichas na troca do esquema. Para tanto, o treinador tirou o zagueiro Tobi para a entrada do atacante Jheimy. Pouco tempo depois, aos 24 minutos, a ousadia foi premiada. Depois de boa troca de passes entre Marcelinho e Rivaldo, Willians recebeu na entrada da área, entre dois marcadores, dominou com a perna direita e bateu forte, com a esquerda. André ainda desviou antes de a bola balançar a rede. Em desvantagem, o Ypiranga viu-se obrigado a partir para o ataque, pressionando o Leão em seu campo de defesa.

A estratégia, porém, teve um preço alto. A defesa do Ypiranga, que vinha cometendo várias faltas perigosas, acabou pagando por isso. Em nova cobrança venenosa, Marcelinho Paraíba obrigou André a uma defesa no canto direito. Jheimy não desperdiçou o rebote e ampliou a vantagem leonina. Nos acréscimos, o atacante Danilo Lins ainda conseguiu diminuir. Mas a reação parou por aí.

quarta-feira, 28 de março de 2012

PAIXÃO DE CRISTO



Globais estreiam sexta-feira na Paixão de Cristo de Nova Jerusalém


Caco Ciocler (Judas), Larissa Maciel (Maria), Ellen Rocche (Herodíades) e Mouhamed Hafourch (Herodes) estão mergulhados nos ensaios da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém que estreia na próxima sexta-feira, dia 30 de março e vai até 7 de abril. Este ano, o papel de Jesus será  interpretado pelo ator pernambucano José Barbosa.
          Eles desembarcaram no final da tarde da segunda-feira, no Recife e viajaram 180 km até Fazenda Nova, onde está localizada a cidade-teatro onde é encenado o espetáculo. Os organizadores esperam um público de mais de 80 mil pessoas durante toda a temporada. 
          Os ensaios acontecem sempre  à noite. Durante o dia, há sempre espaço para um café descontraído no restaurante da Pousada da Paixão, onde o elenco fica hospedado os 15 dias incluindo os ensaios e os dias de espetáculo.

terça-feira, 27 de março de 2012

LEIA COM ATENÇÃO


Texto de Frei Beto sobre a Copa do Mundo.

MUITO IMPORTANTE!!! – CONVÉM LER TODO O TEXTO COM MUITA ATENÇÃO. UMA VERDADE VERGONHOSA

A COPA DO MUNDO (2014) NÃO SERÁ NOSSA!
Betto
Para bem funcionar, um país precisa de regras. Se carece de leis e de quem zele por elas, vale a anarquia. O Brasil possui mais leis que população. Em princípio, nenhuma delas pode contrariar a lei maior – a Constituição. Só em princípio. Na prática, e na Copa, a teoria é outra.

Diante do megaevento da bola, tudo se enrola. A legislação corre o risco de ser escanteada e, se acontecer, empresas associadas à Fifa ficarão isentas de pagar impostos.

A lei da responsabilidade fiscal, que limita o endividamento, será flexibilizada para facilitar as obras destinadas à Copa e às Olimpíadas. Como enfatiza o professor Carlos Vainer, especialista em planejamento urbano, um município poderá se endividar para construir um estádio. Não para efetuar obras de saneamento...

A Fifa é um cassino. Num cassino, muitos jogam, poucos ganham. Quem jamais perde é o dono do cassino. Assim funciona a Fifa, que se interessa mais por lucro que por esporte. Por isso desembarcou no Brasil com a sua tropa de choque para obrigar o governo a esquecer leis e costumes.

A Fifa quer proibir, durante a Copa, a comercialização de qualquer produto num raio de 2 km em torno dos estádios. Excetos mercadorias vendidas pelas empresas associadas a ela. Fica entendido: comércio local, portas fechadas. Camelôs e ambulantes, polícia neles!

Abram alas á Fifa! Cerca de 170 mil pessoas serão removidas de suas moradias para que se construam os estádios. E quem garante que serão devidamente indenizadas?

A Fifa quer o povão longe da Copa. Ele que se contente em acompanhá-la pela TV. Entrar nos estádios será privilégio da elite, dos estrangeiros e dos que tiverem cacife para comprar ingressos em mãos de cambistas. Aliás, boa parte dos ingressos será vendida antecipadamente na Europa.

A Fifa quer impedir o direito à meia-entrada. Estudantes e idosos, fora! E nada de entrar nos estádios com as empadas da vovó ou a merenda dietética recomendada por seu médico. Até água será proibido.

Todos serão revistados na entrada. Só uma empresa de fast food poderá vender seus produtos nos estádios. E a proibição de bebidas alcoólicas nos estádios, que vigora hoje no Brasil, será quebrada em prol da marca de uma cerveja made in usa.

Comenta o prestigioso jornal Le Monde Diplomatique: “A recepção de um megaevento esportivo como esse autoriza também megaviolação de direitos, megaendividamento público e megairregularidades.”

A Fifa quer, simplesmente, suspender, durante a Copa, a vigência do Estatuto do Torcedor, do Estatuto do Idoso e do Código de Defesa do Consumidor. Todas essas propostas ilegais estão contidas no Projeto de lei 2.330/2011, que se encontra no Congresso. Caso não seja aprovado, o Planalto poderá efetivá-las via medidas provisórias.

Se você fizer uma camiseta com os dizeres “Copa 2014”, cuidado. A Fifa já solicitou ao Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) o registro de mais de mil itens, entre os quais o numeral “2014”.

(Não) durmam com um barulho deste: a Fifa quer instituir tribunais de exceção durante a Copa. Sanções relacionadas à venda de produtos, uso de ingressos e publicidade. No projeto de lei acima citado, o artigo 37 permite criar juizados especiais, varas, turmas e câmaras especializadas para causas vinculadas aos eventos. Uma Justiça paralela!

Na África do Sul, foram criados 56 Tribunais Especiais da Copa. O furto de uma máquina fotográfica mereceu 15 anos de prisão! E mais: se houver danos ou prejuízo à Fifa, a culpa e o ônus são da União. Ou seja, o Estado brasileiro passa a ser o fiador da FIFA em seus negócios particulares.

É hora de as torcidas organizadas e os movimentos sociais porem a bola no chão e chutar em gol. Pressionar o Congresso e impedir a aprovação da lei que deixa a legislação brasileira no banco de reservas. Caso contrário, o torcedor brasileiro vai ter que se resignar a torcer pela TV.


Frei Betto é escritor, autor de “A arte de semear estrelas” (Rocco), entre outros livros.http://www.freibetto.org/> twitter:@freibetto.

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DROGAS


Efeitos dos principais entorpecentes
Publicada em: 14/08/2008
Cocaína
Consumida, principalmente, em pó e pelo nariz, a cocaína é uma droga estimulante e proporciona um efeito anestésico e grande euforia, gerando maior agilidade mental, desejo sexual e autoconfiança. Mas as sensações de prazer, logo, dão lugar ao aumento da pressão cardíaca e respiratória, também podendo ocasionar tremores e convulsões, além de paranóia, mania de perseguição e alucinações visuais e auditivas. A droga inibe o apetite e pode gerar perda de peso, deficiência nutricional e insônia, em pessoas dependentes. O uso contínuo faz com que o prazer, alcançado nas primeiras vezes, se torne inatingível. O abatimento e o desprazer apresentam-se na forma de sonolência, irritação, depressão e apatia.
Crack
Trata-se de uma pedra com alto poder de intoxicação e dependência, que é consumida através do fumo. Essa substância é uma forma mais concentrada da cocaína e que age mais rápido no organismo. O crack penetra no corpo humano pelo sistema respiratório e atinge, rapidamente, o cérebro, causando hiperestimulação da atividade motora, sensação de bem estar e euforia, por no máximo cinco minutos. Depois, é detectado o aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos. O alto poder de destruição do crack pode causar lesão nos neurônios e levar o usuário ao coma. Estima-se que cinco “pipadas” (ato de fumar o cachimbo contendo o crack) podem tornar a pessoa dependente.
Ecstasy
Encontrado na forma de comprimidos, cápsulas, cristais ou em pó, o ecstasy é o nome dado a todo composto que contenha a substância MDMA (3,4-metilenodioximetanfetamina). Conhecido como “droga do amor”, a substância estimula a libido, diminui a inibição, aumento da energia corporal, mas durantes esses efeitos podem ocorrer: aumento dos batimentos cardíacos, da pressão arterial, da temperatura do corpo e da transpiração, acompanhados de desidratação, ranger dos dentes, maxilares cerrados, náuseas e vômitos; e apagamentos e exaustão, gerando casos de morte.
Inalantes
Consideradas a principal porta de entrada, ao lado da maconha, substâncias como “cheirinho-da-loló”, lança-perfume e cola de sapateiro manifestam efeitos logo após o uso. Em um primeiro momento ocorre uma excitação, provocando euforia no usuário, em seguida surge a fase da depressão cerebral. Nela, o indivíduo demonstra desorientação, a voz fica meio pastosa e a visão embaraçada. Há registros de convulsões, quadro de coma e mortes por paradas cardíacas, após o uso dessas drogas.
Maconha
A substância ilícita mais consumida no Brasil é também assunto de grande polêmica em torno de sua descriminalização. Uma corrente seguida por usuários, formadores de opinião, profissionais de saúde e políticos defende a liberação do consumo moderado da maconha, mas enfrentam grande resistência da maior parte da sociedade que enxerga na cannabis sativa (nome científico da planta), um mal proporcionado pelos efeitos alucinógenos gerados pela droga. Segundo pesquisadores, a maconha causa aumento do apetite (“larica”), dilatação da pupila, relaxamento muscular, perda da noção de tempo, liberação de adrenalina, o que causa aceleração dos batimentos cardíacos, alterações do pensamento, da memória, da atenção e do humor. Sua atuação se dá, principalmente, sobre o sistema nervoso central e o sistema cardiovascular, provocando, após a sensação de bem estar e euforia, sonolência, alucinações e ansiedade.
Solventes
Também considerados inalantes, o grupo formado por thinners, aerossóis e acetona, entre outros, pode causar intoxicação gastrintestinal, além de lesões hepáticas e renais.
(Alessandro Pereira)
Fabiana

ESTAMOS DE VOLTA

Gente, estamos voltando após uma parada por problemas técnicos, na verdade e que eu não sei mexer direito no blog, mas to aprendendo.
Obrigado pelo os acessos e prometo que vamos melhorar.  

Saudade


ESPERANÇOSA ELEGIA POR JORGE RODRIGUES

 
Lindolfo de Lisboa, Avani Lopes, Nivaldo Pereira, José Romildo, minha mãe Maria José Tavares e agora Jorge Rodrigues... Mais um desfalque na inteligência santacruzense. Minha cidade está ficando mais pobre de vida inteligente a cada ausência que se consuma. As cabeças pensantes da minha geração andam sumindo numa velocidade alarmante...
O telefonema de Emanuel nos últimos minutos deste domingo, me informando da nefasta novidade, apanhou-me de surpresa: se não é fácil aceitar o fim anunciado por insistente doença, muito menos o é quando não se faz anunciar – beira o inacreditável.
Como admitir que Jorge Luis Mendes Rodrigues não mais existe? Ele, com todos os seus sonhos e desejos de ver a cultura florir em nossa Santa Cruz do Capibaribe, fazendo o seu possível para a consecução desse sonho, nos caminhos profissionais percorridos. A Escola Padre Zuzinha, que nos recebe, tristes, nesta fatídica segunda-feira, foi seu palco e seu campo de batalha, onde brilhou e lutou ferrenhamente na formação de gerações de alunos.
Discípulo do nosso mestre Lindolfo de Lisboa, assim como eu e tantos outros mais, Jorge por ele foi influenciado, no jeito de pensar, de escrever, na ênfase com que defendia seus pontos de vista, na fina ironia com que colocava seus argumentos. Como não ser assim, tendo convivido com o grande professor Lindolfo?! Este, aliás, me falou várias vezes do orgulho que sentia pelo homem inteligente e perspicaz em que Jorge se transformara, espécie de menino-prodígio que fora, desde cedo.
Conversei com Jorge quando do falecimento de Zé Romildo; dizíamo-nos, um ao outro, da preocupação por conta do desaparecimento de pessoas capacitadas para fazer um consistente registro da História da Terra das Gameleiras, e da necessidade de sentarmo-nos para dar início a essa empreitada o mais breve possível. O possível não aconteceu, envolvidos que estamos com tantos afazeres, e agora o meu parceiro de ideias também sumiu. Assim como a Marilice Lopes, estou me perguntando como realizar o projeto sem sua imprescindível participação...
Resta-me, então, em meio a tantos lamentos, evidenciar minha dor mas também minha palavra de carinho e conforto a essa família que há tanto tempo faz parte da minha vida. A Suely e Emanuel, que foram meus alunos em duas gerações diferentes, e se tornaram amigos fortes, e aos demais familiares, a certeza de que a vida que se foi não foi em vão; isso é o mais importante nisso tudo – mais do que a saída inesperada de Jorge de nossas vidas.
E a todos nós, resta pensar sobre a última lição do mestre Jorge Rodrigues, a de que é preciso viver com a intensidade de quem conseguiu domar a vida, dando-lhe o ritmo adequado à felicidade, sem pressa mas sem letargia. Como enfatizam as palavras do grande poeta Renato Teixeira, que emoldura o perfil de Jorge, no Orkut: "ANDO DEVAGAR PORQUE JÁ TIVE PRESSA. LEVO ESSE SORRISO PORQUE JÁ CHOREI DEMAIS..."
Pode sorrir tranquilo, amigo: sua caminhada rendeu frutos “cem por um”, e muito mais renderá.
Paz e Bem!
Edson Tavares