terça-feira, 27 de março de 2012

DROGAS


Efeitos dos principais entorpecentes
Publicada em: 14/08/2008
Cocaína
Consumida, principalmente, em pó e pelo nariz, a cocaína é uma droga estimulante e proporciona um efeito anestésico e grande euforia, gerando maior agilidade mental, desejo sexual e autoconfiança. Mas as sensações de prazer, logo, dão lugar ao aumento da pressão cardíaca e respiratória, também podendo ocasionar tremores e convulsões, além de paranóia, mania de perseguição e alucinações visuais e auditivas. A droga inibe o apetite e pode gerar perda de peso, deficiência nutricional e insônia, em pessoas dependentes. O uso contínuo faz com que o prazer, alcançado nas primeiras vezes, se torne inatingível. O abatimento e o desprazer apresentam-se na forma de sonolência, irritação, depressão e apatia.
Crack
Trata-se de uma pedra com alto poder de intoxicação e dependência, que é consumida através do fumo. Essa substância é uma forma mais concentrada da cocaína e que age mais rápido no organismo. O crack penetra no corpo humano pelo sistema respiratório e atinge, rapidamente, o cérebro, causando hiperestimulação da atividade motora, sensação de bem estar e euforia, por no máximo cinco minutos. Depois, é detectado o aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos. O alto poder de destruição do crack pode causar lesão nos neurônios e levar o usuário ao coma. Estima-se que cinco “pipadas” (ato de fumar o cachimbo contendo o crack) podem tornar a pessoa dependente.
Ecstasy
Encontrado na forma de comprimidos, cápsulas, cristais ou em pó, o ecstasy é o nome dado a todo composto que contenha a substância MDMA (3,4-metilenodioximetanfetamina). Conhecido como “droga do amor”, a substância estimula a libido, diminui a inibição, aumento da energia corporal, mas durantes esses efeitos podem ocorrer: aumento dos batimentos cardíacos, da pressão arterial, da temperatura do corpo e da transpiração, acompanhados de desidratação, ranger dos dentes, maxilares cerrados, náuseas e vômitos; e apagamentos e exaustão, gerando casos de morte.
Inalantes
Consideradas a principal porta de entrada, ao lado da maconha, substâncias como “cheirinho-da-loló”, lança-perfume e cola de sapateiro manifestam efeitos logo após o uso. Em um primeiro momento ocorre uma excitação, provocando euforia no usuário, em seguida surge a fase da depressão cerebral. Nela, o indivíduo demonstra desorientação, a voz fica meio pastosa e a visão embaraçada. Há registros de convulsões, quadro de coma e mortes por paradas cardíacas, após o uso dessas drogas.
Maconha
A substância ilícita mais consumida no Brasil é também assunto de grande polêmica em torno de sua descriminalização. Uma corrente seguida por usuários, formadores de opinião, profissionais de saúde e políticos defende a liberação do consumo moderado da maconha, mas enfrentam grande resistência da maior parte da sociedade que enxerga na cannabis sativa (nome científico da planta), um mal proporcionado pelos efeitos alucinógenos gerados pela droga. Segundo pesquisadores, a maconha causa aumento do apetite (“larica”), dilatação da pupila, relaxamento muscular, perda da noção de tempo, liberação de adrenalina, o que causa aceleração dos batimentos cardíacos, alterações do pensamento, da memória, da atenção e do humor. Sua atuação se dá, principalmente, sobre o sistema nervoso central e o sistema cardiovascular, provocando, após a sensação de bem estar e euforia, sonolência, alucinações e ansiedade.
Solventes
Também considerados inalantes, o grupo formado por thinners, aerossóis e acetona, entre outros, pode causar intoxicação gastrintestinal, além de lesões hepáticas e renais.
(Alessandro Pereira)
Fabiana

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