sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Educação


SER EDUCADOR É UM ATO DE AMOR


Parece que ao se falar em amor podemos sim pensar em educação. Mas será que é com essa paixão que nossos “mestres” se dedicam a mesma. E nossos educandos serão o alvo principal de nossos educadores, das entidades que se dedicam a transmitir conhecimento? Hoje vivemos dias de greve, dias de indecisão, onde lutas por melhor remuneração salarial fazem com que professores paralisem suas atividades em uma luta em benefício próprio. Afinal será mesmo preciso amar o saber, amar a arte de ensinar, de trocar saberes para ser um profissional da educação, enfim, para ser um professor? Parece cada vez mais difícil aliar educação com amor, mas pretendo falar um pouco sobre isso, o amor ao saber não é algo novo, mas que já vem ultrapassando a história do homem com a educação. Mas no mundo capitalista em que vivemos torna-se cada vez mais difícil essa combinação, pois nossos mestres, professores, que também são pais de família precisam trabalhar quarenta ou sessenta horas aulas para garantir um salário capaz de suprir as necessidades da sua família. Essas pessoas não podem viver no ócio, como no tempo de Sócrates era feito, e dedicar-se completamente a educação. Se assim fosse, talvez tivéssemos mais qualidade em nossas escolas, universidades, e profissionais mais satisfeitos com a arte a qual se dedicaram a pesquisar. Será que o fato de professores estarem sobrecarregados é suficiente para justificar nossos erros, enfim, para tornar até um ato de greve mais importante que o ato de ensinar?
Prefiro acreditar que a educação seja sim um predicado do amor, uma dessas qualidades que merecem ser polida, tratada com carinho, com empenho, diferente do cotidiano, daquilo que fazemos despercebidamente, sem doação, sem dedicação. Os professores de hoje precisam sim ser bem remunerados, mas antes precisam ser merecedores, precisam querer ser professor, ser um educador e não mais um entre tantos “educadores”. Essa é uma profissão que exige o melhor de cada um, seja educando ou professor, devemos ser melhor a cada dia, melhor do que sempre fomos ou que possamos ser. Não há lugar na educação para tentativas, mas sim para pessoas que querem fazer acontecer, sejam “simples” alfabetizadores ou “grandes” teóricos, precisamos amar essa arte de ensinar. Precisamos e devemos ser mais do que simples educadores precisamos e devemos ser grandes educadores.

  SIMONE FABIANA NEVES SANTOS BEZERRA.

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